Ser um ator é obviamente ser capaz de atuar e se colocar no lugar de outra pessoa e entregar um retrato realista desse personagem. Mas se um ator pode extrair de suas próprias experiências pessoais e canalizar isso para a performance, muitas vezes pode levar a um retrato mais autêntico desse personagem. Muitas vezes, as personas dos atores na tela espelham suas experiências da vida real. Seja deliberado ou puramente coincidente, isso pode fornecer ao ator uma fonte de inspiração.
Abaixo, examinamos 10 instâncias em que os atores assumiram papéis que espelhavam suas vidas reais, sejam pequenas semelhanças ou experiências de vida inteiras, e como eles foram capazes de canalizar essas experiências em suas performances.
10 Shia LaBeouf — James Lort (Honey Boy)
Originalmente escrito por Shia LaBeouf como uma forma de terapia durante a reabilitação, não é surpreendente que Querido menino assemelha-se a aspectos das próprias experiências de vida do ator. Vagamente baseada em sua própria vida, a história segue um menino de 12 anos que começa a fazer sucesso na televisão. Seu pai alcoólatra abusivo retorna à sua vida para obter a tutela, e o filme explora seu relacionamento tumultuado nos próximos 10 anos. LaBeouf fez sucesso ainda jovem na Disney Mesmo Stevens, e foi sincero sobre seu relacionamento difícil com o pai, fatores que ele alegou terem contribuído para seus problemas de saúde mental mais tarde na vida.
9 Samuel L. Jackson – Gator (febre da selva)
No que era seu maior papel na época, o papel de Samuel L. Jackson como Gator em febre da selva não é assustador no sentido típico da palavra. Ele não é um vilão mortal ou um psicopata perigoso; em vez disso, é seu retrato realista de um viciado em drogas que torna esse papel tão enervante de assistir. Tendo lutado contra problemas de dependência no passado, por feira de vaidade, Jackson, sem dúvida, inspirou-se em sua própria vida para interpretar o viciado em crack Gator no drama de Spike Lee de 1991. Esta performance angustiante retrata de forma realista como uma droga como o crack pode afetar o bem-estar físico e mental de uma pessoa, e Jackson acertou em cheio aqui.
8 Nicole Kidman – Virginia Woolf (As Horas)
Quando um ator interpreta um personagem que se espelha, pode ser uma experiência transformadora que pode capturar uma sensação de crueza e criar uma performance verdadeiramente autêntica. Em alguns casos, pode até ser catártico e terapêutico. Em As horas, Nicole Kidman interpreta uma personagem baseada na autora Virginia Woolf. Woolf sofria de doença mental e acabou cometendo suicídio. Kidman afirmou que desempenhar o papel permitiu que ela explorasse seus próprios problemas de saúde mental e chegasse a um acordo com eles. A performance foi universalmente aclamada e reconhecida pela Academia, levando-a a ganhar o Oscar de Melhor Atriz.
7 Michael Keaton — Riggan Thompson (Birdman)
Nesta meta obra-prima, a vida de Riggan Thompson e do ator Michael Keaton são mais do que um pouco semelhantes. Thompson é um ator decadente de Hollywood, mais conhecido por interpretar o super-herói “Birdman”, que está lutando para reconquistar o respeito como ator ao aparecer em uma produção da Broadway. Na vida real, o maior papel de Keaton é o de Batman no filme de Tim Burton de 1989 com o mesmo nome. Nunca alcançando as mesmas alturas, homem Pássaro foi para Keaton o que a produção da Broadway foi para Thompson, e lhe rendeu um novo respeito na indústria, provando ser seu papel no cinema de maior sucesso até hoje em termos de opinião crítica e ganhando vários prêmios e elogios.
6 Natalie Portman – Nina Sayers (Cisne Negro)
O horror psicológico distorcido de Darren Aronofsky cisne negro é sobre a bailarina Nina Sayers (Natalie Portman) e sua amarga rivalidade com outra dançarina, bem como as imensas pressões envolvidas na produção de Lago de cisnes. À medida que as pressões aumentam, Nina começa a perder o controle da realidade, em nada ajudada pelo relacionamento com sua mãe superprotetora. O relacionamento de Portman com sua mãe era um tanto atípico, e ela afirmou que usou isso como inspiração para sua atuação. Desde então, ela disse que desempenhar esse papel permitiu que ela resolvesse os problemas de sua própria mãe.
5 Mickey Rourke — Randy “The Ram” Robinson (O lutador)
Dirigido por Darren Aronofsky, Mickey Rourke interpreta um lutador profissional envelhecido que, apesar de sua saúde debilitada e fama minguante, continua a lutar na tentativa de se agarrar ao sucesso de seu auge nos anos 1980. A história de O lutador reflete muito a própria experiência de Rourke: uma ascensão acentuada à fama, uma vida em busca de sucesso cada vez maior (e as vantagens prejudiciais que vêm com ele) e a incapacidade de reconhecer a necessidade de desacelerar. Rourke certamente parecia o papel, usando a evidência de uma devassidão anterior e até mesmo feridas de batalha de sua tentativa de voltar ao boxe mais tarde. Ironicamente, foi esse papel que proporcionou a Rourke o retorno que tanto desejava, ganhando vários prêmios pelo papel.
4 Woody Allen e Diane Keaton — Alvy Singer e Annie Hall (Annie Hall)
Embora não seja tecnicamente um filme autobiográfico, é difícil ignorar as semelhanças entre as vidas dos dois personagens principais e dos atores que os interpretam. Annie Salão. A comédia romântica satírica é sobre um jovem comediante no Brooklyn e o que deu errado em seu relacionamento com uma jovem chamada Annie Hall. Na vida real, Woody Allen (um comediante do Brooklyn) namorou Diane Keaton (apelidada de Annie) por cinco anos. Sua familiaridade e conforto um com o outro levam a uma química sem esforço em todas as cenas que compartilham. Como atores, eles se baseiam em sua história única juntos para criar cenas íntimas e momentos muito naturais e realistas em seu relacionamento.
3 Jennifer Hudson — Effie White (Dreamgirls)
garotas dos sonhos segue a história de um grupo de jovens garotas e sua ascensão à fama durante os anos 1960 e 70, depois de entrar em uma competição de talentos. A própria carreira de Jennifer Hudson não é muito diferente da de seu personagem na tela. Ela ganhou destaque depois de chegar às finais da música show de talentos ídolo americano e desde então teve que navegar na indústria e no custo da fama. Embora sua experiência certamente tenha sido muito diferente do que era nos anos 60 e 70, ela sem dúvida foi capaz de tirar algumas inspirações dos paralelos de sua própria vida e da de Effie White.
2 Danny Trejo – Geronimo (Blood In, Blood Out)
O drama policial épico de Taylor Hackford em 1993 Sangue entra, sangue sai se esforça para ser o mais autêntico possível ao explorar a cultura de gangues em Los Angeles, com grande parte do filme sendo rodado na prisão de San Quentin, até mesmo usando presidiários reais como figurantes. Danny Trejo interpreta um dos presidiários, o intimidador Geronimo. Ele teria, sem dúvida, tirado de suas experiências pré-atuação da vida real a inspiração para o papel, tendo vivido uma vida muito semelhante às retratadas no filme. Ele é um ex-membro de gangue e viciado em drogas em recuperação e até cumpriu pena na prisão de San Quentin. Não apenas as experiências teriam ajudado em sua atuação para o papel, mas muitos outros papéis do tipo gangster que ele passou a desempenhar desde então.
1 Channing Tatum — Michael “Magic Mike” Lane (Magic Mike)
Mike mágico segue Adam, um jovem de 19 anos que entra no mundo do striptease masculino, guiado por Mike Lane, um veterano no ramo de striptease. O roteiro é em parte inspirado nas próprias experiências de Channing Tatum como stripper masculino em Tampa, Flórida, quando ele tinha 19 anos. Tatum disse que queria capturar a atmosfera e a energia de seu passado como stripper masculino, mas que o filme é fictício, o que permitiu que eles criassem seus próprios cenários.
Tendo experimentado a indústria em primeira mão, ele poderia canalizar essa experiência em seu próprio desempenho, bem como dar conselhos e orientações a Alex Pettyfer, que interpreta Adam, e deixá-lo saber como é ser um jovem tentando fazer isso. como stripper.