Victor Lindelof converteu um pênalti crucial em uma disputa de pênaltis no Estádio de Wembley para levar o Manchester United à final da Copa da Inglaterra.
O jogo em si terminaria em 0-0 e seria decidido em tiroteios de morte súbita, onde Lindelof se tornou o herói depois que Solly March marcou seu pênalti por cima da barra.
A vitória significa que o Man Utd enfrentará o rival Manchester City na final.
O Brighton levou o jogo para o Manchester United nos minutos iniciais e quase assumiu a liderança quando Alexis Mac Allister cobrou falta de fora da área. Felizmente para o Man Utd, David de Gea estava presente para desviar a bola da trave.
O Man Utd levaria até o minuto 15 para mostrar do que é capaz no último terço, com Bruno Fernandes forçando Robert Sanchez a uma defesa inteligente da entrada da área.
Depois daquela investida para frente, Brighton controlaria amplamente a posse de bola e o território durante a maior parte do resto do primeiro tempo. Esse domínio, no entanto, raramente se transformaria em criação de chance – o único relativamente notável sendo criado foi um atacante reacionário de Julio Encisco de dentro da área que passou perto da trave.
Num dos raros momentos em que o Man Utd avançou no final do intervalo, Fernandes esteve mais uma vez perto de marcar. Depois de invadir a área, o capitão do dia do Man Utd perfurou um chute rasteiro logo após o poste esquerdo.
O Brighton acertou o chão correndo mais uma vez no início do segundo tempo, avançando em busca do gol inaugural. Quase aconteceu aos 86 minutos, quando o símbolo ‘time da casa’ do dia chegou perto em três ocasiões.
Primeiro, Lewis Dunk viu seu cabeceamento na cobrança de escanteio ser cabeceado na linha por Casemiro, depois Encisco foi negado pelo braço estendido de De Gea, que se levantou para acertar o chute do jovem de dentro da área por cima do travessão. E então, após o escanteio resultante, Danny Welbeck subiu mais alto no poste de trás para cabecear a apenas quatro metros de distância.
Essas chances pareciam dar vida aos Red Devils do outro lado do campo, com Antony em particular causando alguns problemas à defesa do Brighton no flanco direito. O brasileiro chegaria perto de fazer o 1 a 0 aos 65 minutos, quando cortou da lateral direita e disparou de pé esquerdo para o gol, forçando Sanchez a uma defesa inteligente.
Depois dessa agitação, a equipa de Roberto De Zerbi retomou o controlo e, mais uma vez, obrigou De Gea a uma boa defesa. Desta vez, a defesa negaria Solly March, que perfurou a bola rasteira e com força no canto inferior direito, onde De Gea estava disponível para receber a bola.
Apesar de seus melhores esforços, no entanto, o Brighton não conseguiu encontrar o gol da vitória no tempo normal e o jogo teria que ser decidido na prorrogação e nos pênaltis.
O gol decisivo quase viria do substituto do Man Utd, Marcel Sabitzer, aos oito minutos da prorrogação. O austríaco subiu bem na área para acertar um cruzamento de Jadon Sancho, mas viu seu cabeceamento subseqüente passar por cima do travessão.
Pouco antes do fim do primeiro período da prorrogação, Sanchez fez uma defesa verdadeiramente impressionante para negar Marcus Rashford. O atacante acertou uma bola perdida a 15 metros do gol e disparou um belo chute no canto inferior direito da rede. Surpreendentemente, no entanto, Sanchez estava pronto para desviar a bola ao redor da trave.
Rashford chegaria perto novamente no início do segundo período da prorrogação, cortando do flanco esquerdo e acertando a bola por pouco.
Aquela provou ser a última chance do jogo, e fomos para a disputa de pênaltis.
Mac Allister, Casemiro, Gross, Dalot, Undav, Sancho, Estupinan, Rashford, Dunk e Sabitzer converteriam seus pênaltis, levando assim uma semifinal da Copa da Inglaterra a pênaltis de morte súbita pela primeira vez.
Webster converteria o sexto pênalti de Brighton e Weghorst então se prepararia para converter o do United.
Então March intensificou para disparar seu pênalti bem por cima da trave e dar a Lindelof a chance de vencer o jogo. E seria uma chance que ele aproveitaria, disparando no canto superior direito da rede para garantir a vitória ao Man Utd.
GK – Robert Sanchez – 7/10 – Fez uma defesa impressionante na prorrogação.
RB – Pascal Bruto – 6/10 – Manteve Rashford bastante quieto no flanco.
CB – Adam Webster – 6/10 – Lutou bem.
CB – Lewis Dunk – 6/10 – Sempre uma ameaça nas bolas paradas, e sua distribuição na defesa foi decente.
LB – Lewis Estupinan – 5/10 – Avançou com entusiasmo às vezes, mas faltou um pouco do produto final quando o fez.
CM – Moises Caicedo – 8/10 – Parecia o mais rápido a cada bola perdida no meio do campo.
CM – Alexis Mac Allister – 7/10 – Outro desempenho muito impressionante para Brighton.
RM – Solly March – 5/10 – Entrou em boas posições, mas faltou a última bola hoje. Perdeu o pênalti decisivo.
AM – Júlio Encisco – 6/10 – Obrigou De Gea a uma boa defesa no segundo tempo.
LM – Kaoru Mitoma – 7/10 – O mais animado dos atacantes de Brighton.
ST – Danny Welbeck – 6/10 – Trabalhou duro, mas perdeu uma chance brilhante por volta da marca de uma hora.
Substitutos:
Joel Veltman – 6/10 – Encaixou bem na defesa.
Deniz Undav – 2/10 – Não é bom.
Treinador: Roberto De Zerbi – 7/10 – Sua equipe jogou com seu típico entusiasmo o tempo todo.
GK – David de Gea – 8/10 – Uma atuação infinitamente melhor do que a de quinta-feira.
RB – Aaron Wan-Bissaka – 6/10 – Teve seu trabalho cortado para ele contra Mitoma e fez um trabalho decente contra ele.
CB – Victor Lindelof – 7/10 – Uma de suas melhores atuações na memória recente do Manchester United.
CB – Luke Shaw – 7/10 – Uma saída decente no coração da defesa do Man Utd.
LB – Diogo Dalot – 6/10 – Tão sólido defensivamente como sempre.
CM – Casemiro – 5/10 – Reservado conforme e provavelmente deveria ter sido expulso.
CM – Christian Eriksen – 6/10 – Fez alguns passes bonitos de sua posição no meio-campo.
RM – Antônio – 6/10 – Teve seus momentos ao longo do jogo.
AM – Bruno Fernandes – 7/10 – Parecia o mais provável para marcar para o Man Utd.
LM – Marcus Rashford – 6/10 – Não estava no seu melhor no tempo normal, mas ganhou vida na prorrogação.
ST – António Marcial – 2/10 – Ele não jogou bem.
Substitutos:
Fred – 5/10 – Ocupado quando introduzido.
Jadon Sancho – 6/10 – Parecia muito, muito melhor do que Martial quando foi apresentado.
Marcel Sabitzer – 5/10 – Teve a chance de vencer na prorrogação.
Wout Weghorst – N/A.
Tyrell Malacia – N/A.
Treinador: Erik ten Hag – 6/10 – Prejudicado pela falta de um atacante do Man Utd, mas conseguiu a vitória.
Melhor em Campo: Moises Caicedo – Uma performance cheia de ação no meio do parque.