O Chelsea teve um desempenho muito melhor, mas ainda não foi páreo para o Real Madrid, que garantiu sua vaga na semifinal da Liga dos Campeões com outra vitória por 2 a 0 sobre os Blues.
Uma dobradinha de Rodrygo no segundo tempo fez o trabalho para o Real e esmagou todos os espíritos em Stamford Bridge, com o Chelsea mais uma vez sendo obrigado a pagar por sua falta de ponta no ataque em um desempenho sólido.
O Chelsea teve um início de jogo sólido, pressionando alto e forçando até mesmo Luka Modric a um passe errado. Os Blues poderiam até ter assumido a liderança dez minutos quando um desvio caiu para um desmarcado N’Golo Kante a dez metros de distância, mas o francês cortou seu voleio sob muito pouca pressão.
Foi tudo Chelsea no primeiro quarto do jogo, mas Rodrygo picou as luvas de Kepa Arrizabalaga em uma rara incursão no campo.
Conor Gallagher cabeceou à queima-roupa após um cruzamento de Marc Cucurella, embora a bandeira de impedimento tenha sido levantada mais tarde, com o Chelsea ainda batendo na porta, mas encontrando uma chance clara difícil de acontecer.
Do outro lado, Luka Modric chutou rasteiro para Kepa, mas foi confortavelmente parado, com o Real tendo que trabalhar incrivelmente duro para conseguir pelo menos meia visão do gol do Chelsea. Mais tarde, o croata cruzou para Vinicius Junior, que não conseguiu fazer o contato necessário para converter o que talvez tenha sido a melhor chance do jogo até então.
No final do primeiro tempo, Thibaut Courtois foi chamado para fazer uma excelente defesa para impedir Marc Cucurella, que não conseguiu passar pelo enorme corpo do belga à queima-roupa.
O segundo tempo começou com a mesma história, Kante teve a chance de chutar de perto para o gol, mas Eder Militão conseguiu se jogar no caminho.
Contra a corrente do jogo, porém, o Real assumiu a liderança. Rodrygo saiu disparado pela direita e disparou em cruzamento que Karim Benzema não conseguiu converter, mas a bola voltou para o brasileiro e ele não errou a seis metros.
O Chelsea trouxe os reforços em resposta ao gol, mas a moral já estava baixa e o Real ainda conseguiu o segundo a dez minutos do fim.
Federico Valverde chegou tarde na área e sentou Kepa com um corte perfeito para Rodrygo, que levou a bola para o gol vazio para tirar qualquer dúvida sobre o resultado.
Vinicius e Mykhailo Mudryk tiveram chances no um a um, mas nenhum dos dois conseguiu converter, e foram marcados por impedimento no final do jogo.
GK: Kepa Arrizabalaga – 6/10 – Algumas defesas inteligentes impediram o Real de aumentar sua vantagem no primeiro tempo.
CB: Trevoh Chalobah – 6/10 – Apanhado fora de posição algumas vezes, mas merece crédito por limitar a ameaça ao seu lado. Começou a lutar quando o Real intensificou.
CB: Thiago Silva – 6/10 – Fez muito bem em manter Benzema quieto, mas a velocidade de Rodrygo cobrou seu preço no segundo tempo.
CB: Wesley Fofana – 7/10 – Um trabalho sensacional em Vinicius. Não venceu todas as batalhas, mas acertou a grande maioria delas.
RM: Reece James – 6/10 – Jogou mais como meio-campista do que como lateral, mas avançou pela direita no primeiro tempo. Viu sua influência desaparecer à medida que o jogo avançava.
CM: Enzo Fernandez – 6/10 – Sólido, mas nada espetacular. Ajudou a reciclar a posse de bola sem oferecer uma vantagem no ataque.
CM: Mateo Kovacic – 6/10 – Um pouco frustrante no terço final, incluindo um sensacional voleio aéreo, mas flexionou sua pressão e qualidade de passe para manter o Chelsea na frente.
LM: Marc Cucurella – 5/10 – Avançou em várias posições boas, mas não fez o suficiente no terço final. Milhas fora de posição para o primeiro gol.
AM: N’Golo Kante – 6/10 – Fez o seu trabalho de meio-campo habitual com qualidade real, mas o problema de ele jogar mais para a frente fez com que suas lutas de ataque fossem um problema. Deveria ter marcado logo no início.
AM: Conor Gallagher – 6/10 – Outro cuja energia foi fundamental, o trabalho de ataque de Gallagher também deixou um pouco a desejar.
ST: Kai Havertz – 6/10 – Fez alguns bons passes de ligação com aqueles ao seu redor, mas, como o único atacante real do Chelsea na equipe titular, ele precisava fazer mais.
Substitutos
João Félix (67′ para Gallagher) – 5/10
Raheem Sterling (67′ para Fernandez) – 5/10
Mykhailo Mudryk (67′ para Cucurella) – 5/10
Mason Mount (76′ para Havertz) – 5/10
Gerente
Frank Lampard – 6/10 – Não posso culpar a configuração, já que o Chelsea teve um primeiro tempo sensacional, que deveria ter rendido um ou dois gols. Só não conseguia fazer com que as peças caíssem no lugar certo.
GK: Thibaut Courtois – 7/10 – Uma grande defesa para negar Cucurella e manter o placar empatado no intervalo.
RB: Dani Carvajal – 6/10 – Fez um bom trabalho em tornar as coisas estranhas para Cucurella.
CB: Eder Militão – 7/10 – Precisava estar no seu melhor para manter o Chelsea afastado. Uma série de bloqueios brilhantes no início do segundo tempo. Cartão amarelo e suspenso para a primeira mão das meias-finais.
CB: David Alaba – 6/10 – Teve um primeiro tempo sólido antes de ser surpreendentemente retirado no intervalo.
LB: Eduardo Camavinga – 7/10 – Sólido defensivamente e realmente impressionante quando tem a chance de avançar.
Mestre: Toni Kroos – 5/10 – Não ofereceu muita cobertura para sua defesa e não teve tempo de assumir o controle do jogo.
CM: Federico Valverde – 7/10 – Energia típica no meio-campo para manter o Real avançando quando precisava dele.
CM: Luka Modric – 6/10 – Errou dois passes nos primeiros 15 minutos, mas acabou recuperando a compostura.
RW: Rodrygo – 8/10 – Não teve permissão para se envolver no jogo antes de seu gol, mas acabou causando um impacto significativo.
ST: Karim Benzema – 5/10 – Recebeu muito pouco serviço e não conseguiu forçar sua entrada no jogo.
LW: Vinícius Júnior – 5/10 – Uma atuação surpreendentemente tranquila do brasileiro, que não recebe troco de Fofana.
Substitutos
Antonio Rudiger (46′ para Alaba) – 6/10
Aurelien Tchouameni (71′ para Benzema) – 6/10
Dani Ceballos (76′ para Kroos) – 6/10
Nacho Fernandez (81′ para Carvajal) – N/A
Marco Asensio (81′ para Rodrygo) – N/A
Gerente
Carlo Ancelotti – 6/10 – Viu a sua equipa aguentar-se bem na primeira parte antes de explodir para a vida mais tarde. Aproveitou as pernas cansadas do Chelsea como o veterano astuto que é.