Os colecionadores de filmes no formato Blu-Ray ainda mantém a mídia viva!
No auge do formato, nos Estados Unidos, as vendas de alcançavam a marca de US$ 1,9 bilhões. E mais: Dominava 64% do mercado de vídeo doméstico do país. Porém, dois anos depois, em 2018, esse número caiu para US$ 1,2 bilhões. A fatia no mercado foi reduzida para 10%.
Lançados em 2006 os discos já nasceram mais caros do que os DVDs. na maioria das vezes, tecnologia nova é mais cara. O pico foi em 2013 quando a mídia alcançou faturamentos de 2,37 bilhões nos EUA. Mas aí, em 2018, chegaram as plataformas de streamming e mudaram o jogo. Quem iria comprar uma mídica física quando se tinha a disposição ao alcance do controle remoto um acervo com milhares de filmes?
Como o Blu-Ray sobreviveu e sobrevive até hoje? A resposta é: Colecionadores! Todas plataformas de streamming tem contratos, isto é, filmes e séries tem data certa para entrar e sair de seus catálogos online. Então, o colecionador que gosta daquele filme, série ou documentário adquire a mídia física para colocar na estante e estar a sua disposição sempre que quiser.
Com isso, as vendas continuam e novos lançamentos sempre pipocam no mercado. A Entertainment Retailers Association (Associação de Varejistas de Entretenimento) informou que no caso dos vinis, esse pequeno grupo foi responsável por 72% das compras, enquanto no segmento de Blu-Ray foi de 61%.
Pode ser que além de filmes e séries o Blu-Ray continue vivo por causa dos jogos. Mas essa é uma outra história…