Ciência explica em qual idade tomamos a melhor decisão financeira

Por Bruno Destéfano
Foto: Pexels

Nem sempre temos a dimensão da importância relacionada à educação financeira. Muitas pessoas não aprendem isso na escola e, dessa maneira, precisam lidar com as finanças meio que no “escuro”.

O controle de gastos é fundamental para que as decisões sobre o nosso dinheiro sejam mais assertivas e não baseadas somente no “hoje” e em despesas imediatas, ainda mais aquelas que podem ser evitadas.

Mas, afinal, existe uma idade específica em que passamos a tomar consciência sobre as finanças e, assim, tomamos melhores decisões a respeito de nosso próprio dinheiro?

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De acordo com reportagem feita pelo Wall Street Journal, existe um estudo realizado em 2022 que aborda justamente esta questão. Vamos discorrer sobre o assunto ao longo de nossa matéria.

Compartilhe com amigos e familiares para que mais pessoas entendam o que está por trás da idade em que tomamos as melhores decisões financeiras, também nomeada de “ponto da razão”.

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“Ponto da razão”

Rafael Chomik é economista na Austrália pelo Centro de Excelência em Pesquisa sobre Envelhecimento Populacional. O pesquisador encabeçou um estudo no ano passado para avaliar a alfabetização financeira das pessoas.

Ou seja, a capacidade de realmente entender como funciona o universo das finanças e como aplicar o conhecimento durante a gestão pessoal de gastos e investimentos. O estudo trouxe dados bem interessantes quando relacionamos melhores decisões financeiras com o amadurecimento.

De acordo com a pesquisa realizada por Chomik, a melhor época para decisões inteligentes nas finanças gira em torno dos 53 ou 54 anos de idade. O estudioso percebeu que, por volta desse período, as pessoas já acumularam uma bagagem de conhecimentos e experiências sobre gastos e poupanças.

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Assim, podem decidir de maneira mais assertiva, considerando que ainda não perderam as competências cognitivas que são essenciais para análises sobre situações que circundam o mundo das finanças.

Também é durante esta idade em que as pessoas não cometem os mesmos erros de sempre, como o uso exagerado do cartão de crédito e tópicos sobre taxas de juros. Em entrevista para o Wall Street Journal, o pesquisador explicou que parecemos confiar mais na experiência passada e conhecimento intuitivo ao envelhecermos.

Assim, conseguimos perceber qual é a melhor solução para o momento, sempre levando a racionalidade com mais naturalidade e de forma assertiva quando o assunto é dinheiro.