Cada pessoa tem o seu ritual na hora de se livrar um pouco do peso da tristeza. Algumas pessoas gostam de ficar em silêncio num lugar mais escuro enquanto escutam músicas tranquilas e levinhas (eu sou uma delas).
Outras preferem se dedicar a uma rotina de exercícios físicos porque, além de fazer bem para a saúde, também liberam mais serotonina no corpo. Mas, afinal, o que realmente é eficiente e traz mais felicidade?
Uma revisão sistemática publicada neste ano na revista Nature Human Behavior tratou de analisar cuidadosamente as evidências por trás das práticas que levam uma pessoa ao estado de felicidade.
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Os pesquisadores avaliaram hábitos ou conselhos que geralmente são conhecidos por serem “eficientes” na hora em que estamos tristes, no sentido de cultivar momentos felizes com mais frequência.
Vamos discorrer sobre o resultado da revisão sistemática ao longo de nossa matéria. Não se esqueça de compartilhar com os amigos e familiares para que mais pessoas tenham conhecimento sobre o estudo.
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O que realmente traz mais felicidade?
Os pesquisadores Dunigan Folk e Elizabeth Dunn, da Universidade da Colúmbia Britânica, conduziram uma revisão sistemática para analisar as estratégias comumente mais recomendadas para aumentar os níveis de felicidade no dia a dia.
A partir de uma busca avançada pelo Google, ambos codificaram os principais hábitos mais abordados em artigos de mídia. Assim, os estudiosos encontraram evidências “razoavelmente sólidas” de que expressar gratidão realmente melhora o humor, mesmo que de maneira temporária.
Outro comportamento com algumas evidências diz respeito com a interação a partir do encontro de “novas” pessoas”, ou seja, aquelas que você está conhecendo e ainda não tem muita intimidade.
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Agir de maneira extrovertida, aliás, também é relativamente eficiente para aumentar os níveis de felicidade. E passar o tempo com familiares e amigos mais próximos, também é bom para isso? Os pesquisadores também encontraram evidências que dialogam com a felicidade, mas o corpo de investigação era muito menor.
“Realizamos uma busca sistemática na literatura científica publicada. Identificamos experimentos pré-registrados e bem desenvolvidos que testam os efeitos dessas estratégias em qualquer aspecto do bem-estar subjetivo (isto é, afeto positivo, afeto negativo e satisfação com a vida) em amostras não clínicas. Um total de 57 estudos foram incluídos”, explicaram os estudiosos durante o artigo publicado na Revista Nature.