Em qual idade atingimos o auge da felicidade? Estudo revela

Por Bruno Destéfano
Foto: Pexels

A felicidade é um sentimento que desejamos alcançar em qualquer fase de nossas vidas. É quando tudo ao nosso redor começa a fazer sentido e as coisas ficam mais leves. Podemos ficar felizes de maneira repentina, com base em alguma notícia boa, ou ela vem de maneira progressiva quando atingimos objetivos desafiadores.

O sentimento só é bom, para ser bem sincero, porque não está presente o tempo todo e, assim, não se torna rotina. Até porque seria bem chato e monótono se ficássemos felizes de maneira ininterrupta. Nem seria um sentimento, na verdade, mas um estado constante de espírito.

É claro que buscamos ser felizes em grande parte do tempo, mas não conseguimos atingir esta meta o tempo inteiro. Inclusive, será que existe uma idade em que os seres humanos, de fato, alcançam o que chamamos de “auge da felicidade”? Bom, um estudo de 2021 foi publicado neste sentido e vamos discorrer sobre o assunto!

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Auge da felicidade

O estudo “The Best Years of Older Europeans’ Lives” foi publicado em 2021 pela pesquisadora Begoña Álvarez, que atua pela Universidade de Vigo, na Espanha. Apesar de ser um relatório focado em pessoas europeias, conseguimos tirar alguns insights interessantes. Quer ver?

Os anos dourados de felicidade, segundo a pesquisadora, podem ser explicados por diversas circunstâncias na vida a partir da fase adulta. Realizada com 17 mil pessoas, o estudo mostrou que o auge do sentimento ocorre entre os 30 e 34 anos de idade. Curioso, não é?

A probabilidade continua grande nos anos posteriores, mas diminui à medida em que envelhecemos. Após a época de meia-idade, inclusive, o estudo identificou ausência de recuperação do sentimento pleno, que foi conquista na faixa dos 30 anos de idade.

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“A probabilidade de viver um ano mais feliz na vida em cada idade é estimada por meio de um modelo logit de efeitos fixos condicionais. Os resultados mostram que a probabilidade de viver o período mais feliz da vida exibe uma relação côncava com a idade, com um ponto de inflexão por volta dos 30-34 anos e uma tendência decrescente a partir desse ponto”, explica o estudo.