A ciência garante que a barata – da qual existem 3.500 espécies diferentes – seria o único animal capaz de resistir a uma bomba atômica. Estima-se que este artrópode possa suportar uma radiação de cerca de 6.400 rads, mais de 10 vezes a dose letal para um ser humano. Contudo, ele não é o ser vivo mais resistente da Terra.
Existem outras criaturas que superam as baratas, suportando condições ainda mais letais que estes insetos. Descubra quais são elas abaixo.
Qual é o ser vivo mais resistente do planeta?
O tardígrado, também chamado de urso d’água, é considerado o ser vivo mais resistente do planeta. Segundo os cientistas, há várias espécies dessa criatura que possuem olhos, cuja visão pode ser em preto e branco. Além disso, sabe-se ainda que podem botar ovos e até absorver radiação ultravioleta.
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Esses microanimais de oito patas foram objeto de um novo estudo realizado em colaboração entre as Universidades de Oxford e Harvard. A pesquisa publicada na Scientific Reports revelou que eles têm a capacidade de sobreviver até a morte do Sol e enfrentar inúmeras catástrofes astrofísicas.
Em suma, eles podem resistir até 30 anos sem comida ou água e suportar temperaturas que variam de -200 a 150 graus Celsius. Incrivelmente, também conseguem habitar nas profundezas do oceano, no vácuo do espaço e até mesmo em explosões de raios gama, que são eventos raros e extremamente poderosos.
No entanto, os pesquisadores asseguram que eles são vulneráveis a altas temperaturas, portanto, esta espécie que conseguiu sobreviver às 5 extinções em massa no planeta pode estar em perigo de extinção devido às alterações climáticas e ao aquecimento global.
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Bactéria mais resistente do mundo
Além do tardígrado, podemos citar a Deinococcus radiodurans, que é, de longe, o ser vivo mais resistente à radiação. Como a bactéria mais resistente do mundo, ela pode sobreviver até 500 mil rads.
Isto significa que poderia suportar um nível de radioatividade quase 10 vezes superior ao do acidente nuclear de Chernobyl, onde havia 1.200 rads no marco zero e cerca de 400 rads a um quilômetro do marco zero.
Esta bactéria também é capaz de sobreviver em condições extremas de frio, desidratação, acidez ou vácuo. A sua força biológica reside no fato de reparar o seu DNA danificado. E, por esse motivo, foi batizada pelos cientistas com o nome de “Conan”.